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Pistoleiro da Chacina de Unaí é preso de novo pela PF em Sergipe – O Tempo

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A Polícia Federal (PF) prendeu, nessa terça-feira (28 de maio), Rogério Alan Rocha Rios, um dos pistoleiros que executaram a chamada “Chacina de Unaí”, ocorrida em 2004 no Norte de Minas. Ele estava foragido da Justiça e foi localizado na cidade de Estância, no Sergipe. 
Rogério foi condenado a 94 anos de prisão pelo assassinato de três auditores fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho na chacina de grande repercussão há mais de 20 anos. O investigado cumpria a pena em regime aberto, mas estava foragido por outro crime que cometeu em 2020. 
Conforme a Polícia Federal, Rogério Alan tinha um mandado de prisão preventiva em aberto por ter cometido um roubo com “grave ameaça” também no Estado de Minas Gerais. A prisão foi realizada pela FICCO/SE, de combate ao crime organizado, composta por agentes das polícias Federal, Civil, Militar, Penal, Rodoviária Federal e da Secretaria Nacional de Políticas Penais. 
Mesmo passados mais de 20 anos do crime, os condenados continuam na mira da polícia. O último que foi preso foi o Hugo Alves Pimenta, apontado como um dos intermediadores na contratação dos pistoleiros que executaram a chacina.
Ele foi localizado e preso pela Polícia Federal (PF) na madrugada do dia 13 de fevereiro, na cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Pimenta foi condenado a 96 anos de prisão – mas teve a pena reduzida após acordo de delação premiada
Agora, somente Norberto Mânica, irmão do ex-prefeito do município, também condenado, segue sem ser localizado pelas autoridades. O crime foi tão marcante que motivou a criação do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, que homenageia os Auditores-Fiscais do Trabalho. 
Os irmãos Norberto e Antério Mânica, o último deles ex-prefeito de Unaí, foram condenados como mandantes do crime. Eles foram sentenciados por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, mediante pagamento de recompensa em dinheiro e sem possibilidade de defesa das vítimas. 
Em 2015, Antério e Norberto foram condenados a 100 anos de prisão cada um. O ex-prefeito, no entanto, teve a condenação anulada após o irmão confessar ser o único mandante. Em maio de 2022, Antério foi novamente julgado pela Justiça Federal e condenado a 64 anos de prisão. 
Os outros dois réus, José Alberto de Castro e Hugo Pimenta, foram condenados por intermediarem o crime. Os três pistoleiros — Erinaldo Vasconcelos, Rogério Alan e William Miranda — foram condenados em 2013. Eles foram presos ainda em 2004.
Em 28 de janeiro de 2004, os fiscais Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares e Nelson José da Silva e o motorista Aílton Pereira de Oliveira foram emboscados em uma estrada de terra, próxima de Unaí, enquanto faziam visitas de rotina a propriedades rurais.
O carro do Ministério do Trabalho foi abordado por homens armados que mataram os fiscais à queima-roupa. A fiscalização visitava a região por conta de denúncias de trabalho escravo.
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