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Mais de 60 espécies de vertebrados morrem em um ano na BR-235, em Sergipe – Fauna News

 Mais de 60 espécies de vertebrados morrem em um ano na BR-235, em Sergipe – Fauna News

Nascido em 1999 em Recife (PE), cresceu observando a diminuição das espécies e o aumento do calor, o que o levou diretamente ao jornalismo ambiental para indagar tais questões.
Graduou-se, em 2023, no curso de Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tem experiências do jornalismo impresso, on-line e radiofônico/podcast, provindas tanto da graduação quanto de participações em prêmios, ganhando duas vezes o Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão em colaboração com equipes.
É mestrando em Linguística no Programa de Pós-Graduação em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tendo como linha de pesquisa a Análise de Discurso, na qual estuda as relações entre o Jornalismo, a linguagem, o meio ambiente e a biodiversidade.
Nascida em 1999 em João Pessoa (PB). Desde pequena, o jornalismo sempre foi seu sonho. É apaixonada por bichos – e não apenas os fofinhos –, literatura e cultura.
Graduanda em jornalismo na Universidade Federal da Paraíba. Comunicadora e pesquisadora. Fotógrafa amadora nas horas vagas. Pautas sobre gênero, diversidade e meio ambiente lhe chamam atenção. Muito aberta para se comunicar e aprender, procurando sempre captar bem a subjetividade dos outros.
Pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) registraram 265 animais atropelados no decorrer de um ano, na BR-235, que corta o Parque Nacional Serra de Itabaiana, em Sergipe. Ao todo, são 63 espécies de vertebrados atropelados. Aves e anfíbios são os mais impactados.
A pesquisa do graduando de Ciências Biológicas, Rafael de Jesus Barbosa é parte do projeto Ecologia e Conservação da Fauna de Vertebrados no Parque Nacional Serra de Itabaiana, do biólogo, professor e coordenador do Laboratório de Biologia e Ecologia de Vertebrados da UFS, Eduardo Reis Dias. De acordo com o pesquisador, os inúmeros registros de animais mortos na BR-235 ao longo de 10 anos e a falta de estudos sobre outros impactos dessa rodovia nos animais silvestres motivaram a realização do trabalho.
Rafael trabalhou na extensão da BR-235 a partir do quilômetro 25, localizado no município de Laranjeiras, até o quilômetro 40, em Areia Branca. Dois pontos de observação foram postos em cada extremidade da rodovia para calcular quantos veículos entram e saem do trecho. Foi feita uma contagem a cada oito dias, durante 20 minutos, em cada um dos pontos.
A contagem dos animais mortos foi realizada quatro vezes por mês entre outubro de 2022 até outubro de 2023. À medida que os encontravam, era feita a identificação e marcada por GPS a localização do encontro. Em seguida, as carcaças eram removidas para evitar uma recontagem, além de impedir atropelamentos de predadores oportunistas que se alimentam sem precisar caçar – como aves de rapina, gaviões e raposas – e de animais necrófagos, que comem espécimes mortos – urubus e tatus.
A partir da informação de que 265 animais silvestres morreram por atropelamento no trecho da rodovia e no período trabalhados, foi calculado o Índice de Abundância Quilométrica, que indica o número de animais mortos por quilômetro. O resultado, 0,565, indica a ocorrência de cerca de 0,5 caso por quilômetro. Se for considerado que foram registrados todas as mortes que ocorreram no período, conclui-se que um animal perde a vida a cada dois quilômetros da BR-235 por ano. Dentre os mais afetados estão as aves, com 22 espécies, e em seguida os anfíbios, com 124 indivíduos de 12 espécies.
Eduardo salientou que não há propostas para a mitigação dos atropelamentos. Porém, afirma que o trabalho desenvolvido ajuda a apontar possibilidades, como a instalação de passagens de fauna, cercamentos, etc.
Os pesquisadores da UFS seguem agora para compreender os efeitos que os ruídos da rodovia provocam na vocalização de espécies de anuros (sapos, rãs e pererecas), trabalho que fará parte do mestrado da pesquisadora Jaqueline Santos.
De acordo com Jaqueline, existem trabalhos que mostram que o barulho do tráfego altera algumas características da vocalização desses animais. Como consequência, as fêmeas podem ter dificuldades em reconhecer sons emitidos pelo macho, resultando em um mal desempenho reprodutivo da espécie.
Ainda em fase inicial, o projeto consiste em coletar dados sobre o comportamento dos anuros, gravações de suas vocalizações e posterior análise da estrutura dos sons em laboratório. Por ora, Jaqueline acredita que os ruídos sejam capazes de alterar a vocalização das espécies e afugentá-las.


Palavras-chave:
Nascido em 1999 em Recife (PE), cresceu observando a diminuição das espécies e o aumento do calor, o que o levou diretamente ao jornalismo ambiental para indagar tais questões. Graduou-se, em 2023, no curso de Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tem experiências do jornalismo impresso, on-line e radiofônico/podcast, provindas tanto da graduação quanto […]
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